quarta-feira, 21 de novembro de 2012

PALAS ATHENA E SEU SIMULACRO


PALAS ATHENA E SEU SIMULACRO
Ralph J. Hofmann
Nosso Gurú, o Giulio “o Merlin de Belluno” levantou uma lebre. Em “Saído da Cabeça Amoral de Lula” (http://prosaepolitica.wordpress.com/2012/11/20/saido-da-cabeca-amoral-de-lula/)  evocou a imagem dos deuses gregos do Olimpo (Nada a ver com a crise econômica grega).
Zeus, o deus maior entre os deuses, o ordenador do Cosmos,  estando com uma terrível dor de cabeça por vários dias chama o ferreiro Hefestos (Vulcano) e ordena que lhe abra a cabeça com um golpe certeiro de um machado de ouro.  Aberta sua cabeça surge imponente e armada, pronta para a guerra a deusa Palas Athena, filha de Métis (deusa da astúcia e inteligência), que o deus engolira para evitar que gestasse uma sua filha que segundo se sabia seria ainda mais poderosa que ele.  As dores de cabeça então se explicariam. Gestada na cabeça Palas Athena é dedicada à lógica. Também e dedicada à justiça. A justiça enquanto não nasce é dolorosa.
Palas significa  "a donzela", pois a poderosa filha pede ao pai para manter-se sempre virgem e, desta forma, impor-se com a autoridade de quem não se deixa seduzir ou corromper.
Sua principal característica física é o porte altivo. Invocando a proteção de Athena sobre todo e qualquer embate, tem-se a vitória como certa, uma vez que Palas Athena é sempre acompanhada por Niké (a vitória).
Portanto da cabeça do deus nasceu uma deusa correta, dedicada à justiça, à cultura e à lógica e com a capacidade de guerrear para impor a justiça. 
Passados muitos milênios surge um simulacro de deus, uma figura que chamaremos de “O Nove” mas que poderia ser chamado de o “Octopode” ou “Cefalópode”.
Convicto de sua divindade decide gerar uma figura que simbolize a “Justiça”.  Nasce de sua cabeça, após jantar, não Métis e sim infindáveis picanhas uruguaias e coelhinhos assados, não apenas um deus e sim uma série de Ministros da Justiça dedicados à injustiça, e mais de tudo um barbudinho que nada compreende de leis, justiça, ou cultura. Presumimos que também seja um poltrão, ao contrário da valente Palas Athena.
Isto mostra o que pode acontecer quando mortais se metem a deuses.


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