Ralph J. Hofmann
Em junho de 2011, eu e o Blog do Giulio Sanmartini, pobres néscios que somos publicamos um artigo em tom de pilhéria fazendo brincadeiras com o termo presidente/presidenta e governante/governanta.
No mesmo artigo nos aprofundamos sobre as governantas, amantes soficiais de Luízes de França, Madame de Pompadour Madame de Maintenon e Madame Du Barry.
Isolados do mundo, Giulio em seu laboratório de alquimia, onde entre um artigo e outro segue adiante com suas pesqquisas para achar a Pedra Filosofal (*) e eu em Porto Alegre tentando criar uma raça de bovinos do tamanho de camundongos ficamos estarrecidos ao saber que Lula realmente tinha uma governanta nos moldes de Madame Du Barry.
Não pelo fato de possuir uma amante. Uma vista de olhos às fotos de Marisa indica que se Lula fosse um respeitável barão do petróleo texano já teria sido despachada via divórcio para um confortável exílio numa casa em Monte Carlo ou Nice com jovens de 21 anos para serví-la como piscineiros, motoristas ou massagistas.
De fato em primeiro lugar o que surpreende é que sua governanta/amante é um tanto feijão-com-arroz para o cargo de eminência parda de cama-e-mesa.
Em segundo lugar, na França dos Luízes esperava-se que o rei tivesse uma governanta. O casamento do rei era para fins de procriação com uma figura de nobreza equivalente a sua. A amante era o deleite e o desfrute. Até mesmo o cargo de marido bem remunerado de amante do rei existia (aparentemente os maridos de Rosemary também ocuparam tal cargo).
O que surpreende é que Luiz 51 tenha permitido uma tão clara e escancarada atuação de Rosemary. Ele um dos mais intuitivos sacanas da política mundial, o “cara”, “the man”. Bem se vê por aí como a imprensa é conivente e como a incapacidade do brasileiro de ficar estarrecido com iniquidades é infinita. (Vide Renan Calheiros, Vide José Genoino).
Só podemos supor que em 2014 tivesse a intenção de ser coroado rei e instituir o cargo de “Governanta Real”, com direito a régia aposentadoria após fenecer o interesse do Monarca. Talvez com o uso vitalício de algum imóvel do patrimônio real.
(*) Pedra que esfregada contra qualquer metal o transforma em ouro.
A GOVERNANTA
Ralph J. Hofmann
“A presidenta, como Rousseff gosta de ser chamada sendo, portanto, uma governanta e não uma governante, não pronunciou a famosa frase petista quando a situação aperta:”assunto encerrado”. Não conseguiu acabar com a encrenca Palocci e, pior, lançou dúvidas sobre o cargo presidencial sendo lícito perguntar: quem governa?” (Maria Lúcia Vitor Barbosa 31/05/2011)
Maria Lúcia Vitor Barbosa pôs o dedo na moleira de mais maneiras do que pensava. Governantas eram, e são senhoras muito respeitáveis na maioria dos casos. Costumam administrar casas, palácios mansões e castelos. Algumas são especializadas em criar os filhos dos outros. Maria Von Trapp da “Noviça Rebelde” era a governanta de sete crianças Von Trapp antes de enredar o Barão e passar à produção de mais Von Trapps e formação de coros.
Mas a vivência de governantas indicadas por Luízes não tem sido lá uma “Brastemp”.
Luiz XIV da França elevou uma governanta real Madame de Pompadour ao cargo de amante. Para ela construiu às custas do erário público o Petit Trianon.
Passados alguns anos o mesmo Luiz XIV elevou a amante Madame Maintenon, a governanta das crianças que tivera com Madame Pompadour. Depois ela foi promovida à ocupante da cama do rei. Algum tempo depois, sendo viúvo casou com ela. Ela, extremamente católica, foi figura chave na revogação do Édito de Nantes que garantia a liberdade de culto e das propriedade dos huguenotes, os protestantes franceses. Talvez não tivesse previsto o efeito, mas com a revogação ocorreram conversões forçadas, confisco de fortunas e massacres de huguenotes.
A terceira governanta que me vem à memória é Madame Du Barry, esta abertamente explorava o tesouro da França quando amante de Luiz XV. Era de manutenção extremamente cara.
Aqui no Brasil há um Luiz “Le Chevalier des Neuf Doigts”(*), Também conhecido por Louis LI (51)que nomeou uma governanta para o país. Deveria cuidar da casa na ausência temporária de Louis LI. Francamente teria sido melhor indicar/nomear uma governante e não uma governanta. As orgias estão correndo soltas pelos salões dos palácios e dos ministérios.
E bom lembrar que Madame Du Barry acabou morrendo na guilhotina. E não teve nenhuma dignidade na hora de subir ao cadafalso.
(*) Luiz o cavalheiro dos nove dedos.
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