Há alternativas
O Governo propõe o
aumento de impostos como se essa fosse a única maneira de enfrentar a crise
econômica. Não é. Onerar a sociedade com uma maior carga tributária é a pior
das opções. Há alternativas e elas são viáveis.
Quando governador de
Minas Gerais, em 2013, começamos a notar uma queda da arrecadação do ICMS no
Estado. Isso ocorreu por causa da política econômica adotada pelo Governo
Federal e que gerou reflexos em todo o País. Lembremo-nos de que as diretrizes
econômicas nacionais são definidas pela União, tendo os Estados muito pouca
flexibilidade de ação. Mas, observando o quadro naquela época, reduzimos
secretarias, unindo em uma mesma Pasta áreas correlatas, cortamos custeios,
diminuímos recursos para as áreas meio da administração para não comprometer as
áreas fins, ou seja, a prestação dos serviços públicos aos cidadãos.
Quando assumiu, o atual
Governo estadual optou por aumentar Secretarias, revogar alguns dos decretos
que cortavam gastos, realizar reajustes de grande impacto. E, para tentar ‘fechar
a conta’, aprovou na Assembleia o aumento de impostos sobre diversos produtos.
Assim, portanto, em 2015, os recursos cresceram em relação a 2014, mas as
despesas ficaram ainda maiores.
Isso mostra porque a
simples fórmula de aumento de impostos para sair da crise não funciona. Não há
dinheiro que baste quando falta gestão, quando prioridades não são definidas.
Daí porque o Governo não contará com nosso apoio para a volta da CPMF. Ela
também não vai resolver o problema.
Qual a solução?
A obsessão dos Governos
neste momento, no meu entender, deve ser fazer girar a roda da economia. Volto
a dar exemplo do que fizemos em Minas Gerais para mostrar que isso é possível.
Como governador, busquei atrair diversas empresas já que o crescimento da
atividade econômica, naturalmente, incrementa os recursos do Estado.
Na última semana, em um
grande fórum mundial, o World Government Summit, nos Emirados Árabes, um evento
que conta com a parceria da ONU, do Banco Mundial, do Fórum Econômico Mundial e
da Liga dos Países Árabes, foram apresentados 11 projetos inovadores realizados
por Governos para melhoria das políticas públicas. Um deles, convidado a se
apresentar, o único da América do Sul, foi o DataViva, implantado durante nossa
administração por meio do Escritório de Prioridades Estratégicas do Governo.
Trata-se de uma
ferramenta que disponibiliza informações que podem possibilitar a
diversificação da nossa economia e a agregação de valor a produtos que já
produzimos. Esse foi apenas um dos diversos esforços que realizamos nesse
sentido. Mais uma prática que agora ganha reconhecimento internacional e que
mostra, de maneira muito clara, que alternativas existem por meio de ações
criativas e inovadoras que fomentam nossa atividade econômica. Com isso, ao
contrário de hoje, todos os agentes sociais acabam ganhando, as empresas, os
governos e, o mais importante, os próprios cidadãos.
Gabinete do Senador Antônio Anastasia
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe squi seu recado.
Agradecemos sua visita.
esperamos ter ajudado
Envie o seu trabalho para postarmos no blog
Obrigada pela visita