Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo
FBI forma policiais especialistas no combate ao terrorismo
Foram três dias de curso em que os policiais americanos puderam ensinar aos paulistas sobre o pronto atendimento e investigações em incidentes com agentes químicos, bacteriológicos, radiológicos e nucleares (CBRN), visando principalmente à segurança na Copa do Mundo
Gabriela Amaral
Delegação americana apresentou cenário hipotético de terrorismo
Assessoria de Imprensa e Comunicação da Secretaria da Segurança Pública
O curso contou com representantes das polícias Militar, Civil, Científica e Federal, além de representantes do Exército, Defesa Civil e Secretaria Estadual da Saúde. O superintendente da Polícia Técnico-Científica paulista, Celso Perioli, o comandante da Academia do Barro Branco, coronel José Maurício Weisshaupt Perez, o delegado do Serviço Aerotático da Polícia Civil, Maurício Freire, e o comandante da Diretoria de Ensino e Cultura da PM, coronel Luiz Eduardo Pesce de Arruda, participaram do curso.
Terroristas em Copacabana
Ao final do ciclo de palestras, a delegação americana apresentou um cenário hipotético: um vazamento de produto químico de um navio comandado por terroristas na orla de Copacabana durante o Carnaval. Perguntados sobre o que os policiais brasileiros fariam naquela situação, várias mãos se levantaram na plateia. O entusiasmo e o conhecimento adquirido ao longo do curso vinham à tona em cada resposta.
O instrutor não facilitou. A cada resposta, o agente do FBI acrescentava algo para deixar a cena mais complexa. Tudo isso para fazer com que os policiais brasileiros ficassem preparados para atuar nas situações mais difíceis.
Durante a tarde, os brasileiros tiveram uma explicação sobre a estrutura da polícia americana e puderam explicar um pouco da estrutura da polícia paulista aos agentes. O curso foi marcado pela troca de experiências.
O aprendizado obtido ao longo dos três dias será repassado para os policiais de todo o Estado. As três polícias farão dos que participaram das palestras, multiplicadores.
"Eu fiz questão de participar justamente pra isso. Para poder ser multiplicador, incentivador e levar o material que eles (FBI) trouxeram para aplicação nas nossas unidades", afirmou o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Celso Perioli.
Integração
Os três dias de curso trouxeram, além de conhecimento, integração para os órgãos de segurança. Ao longo do curso, policiais civis, militares, federais e representantes do Exército trocavam experiências e aprendiam a trabalhar em equipe.
"O fundamental é isso, essa integração. Porque numa hora de um evento grande, todos terão o conhecimento, mas é a integração que nos fará atuar de uma maneira muito mais eficiente", disse o delegado do Serviço Aerotático da Polícia Civil, Maurício Freire.
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