segunda-feira, 14 de maio de 2012

Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo

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FBI forma policiais especialistas no combate ao terrorismo
Foram três dias de curso em que os policiais americanos puderam ensinar aos paulistas sobre o pronto atendimento e investigações em incidentes com agentes químicos, bacteriológicos, radiológicos e nucleares (CBRN), visando principalmente à segurança na Copa do Mundo
Gabriela Amaral
Delegação americana apresentou cenário hipotético de terrorismo



Assessoria de Imprensa e Comunicação da Secretaria da Segurança Pública
A série de palestras ministradas por agentes do FBI (Federal Bureau of Investigation) chegou ao fim na tarde desta quinta-feira (10). Foram três dias de curso em que os policiais americanos puderam ensinar aos paulistas sobre o pronto atendimento e investigações em incidentes com agentes químicos, bacteriológicos, radiológicos e nucleares (CBRN), visando principalmente à segurança na Copa do Mundo. O treinamento foi aplicado na Academia da Polícia Militar do Barro Branco (APMBB), na Água Fria, zona norte da capital.
O curso contou com representantes das polícias Militar, Civil, Científica e Federal, além de representantes do Exército, Defesa Civil e Secretaria Estadual da Saúde. O superintendente da Polícia Técnico-Científica paulista, Celso Perioli, o comandante da Academia do Barro Branco, coronel José Maurício Weisshaupt Perez, o delegado do Serviço Aerotático da Polícia Civil, Maurício Freire, e o comandante da Diretoria de Ensino e Cultura da PM, coronel Luiz Eduardo Pesce de Arruda, participaram do curso.
Terroristas em Copacabana
Ao final do ciclo de palestras, a delegação americana apresentou um cenário hipotético: um vazamento de produto químico de um navio comandado por terroristas na orla de Copacabana durante o Carnaval. Perguntados sobre o que os policiais brasileiros fariam naquela situação, várias mãos se levantaram na plateia. O entusiasmo e o conhecimento adquirido ao longo do curso vinham à tona em cada resposta.
O instrutor não facilitou. A cada resposta, o agente do FBI acrescentava algo para deixar a cena mais complexa. Tudo isso para fazer com que os policiais brasileiros ficassem preparados para atuar nas situações mais difíceis.
Durante a tarde, os brasileiros tiveram uma explicação sobre a estrutura da polícia americana e puderam explicar um pouco da estrutura da polícia paulista aos agentes. O curso foi marcado pela troca de experiências.
O aprendizado obtido ao longo dos três dias será repassado para os policiais de todo o Estado.  As três polícias farão dos que participaram das palestras, multiplicadores.
"Eu fiz questão de participar justamente pra isso. Para poder ser multiplicador, incentivador e levar o material que eles (FBI) trouxeram para aplicação nas nossas unidades", afirmou o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Celso Perioli.
Integração
Os três dias de curso trouxeram, além de conhecimento, integração para os órgãos de segurança. Ao longo do curso, policiais civis, militares, federais e representantes do Exército trocavam experiências e aprendiam a trabalhar em equipe.
"O fundamental é isso, essa integração. Porque numa hora de um evento grande, todos terão o conhecimento, mas é a integração que nos fará atuar de uma maneira muito mais eficiente", disse o delegado do Serviço Aerotático da Polícia Civil, Maurício Freire.

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