Ralph J. Hofmann
Ontem indiquei que Israel, com guerras e tudo tem uma das menores taxas de mortalidade por tiro de arma de fogo. (1,86 por cem mil habitantes).
Isto ficaria simplesmente no ar, uma informação que nada explica sobre como fazer para sanar uma situação existente. Portanto debrucei-me sobre os fatos para ver como é que Israel procede. É bobagem desarmar um povo. No Brasil vemos o país cooptado por políticos corruptos. Em todos os países marx-leninistas o povo desarmado foi ceifado em 10% de sua população sem ter como defender-se. Eliminou-se uma categoria educada e com capacidade de raciocínio e liderança. O desarmamento do bom cidadão não é uma solução.
Portanto cabe um pensamento aprofundado sobre como fazer. Este pensamento deve virar proposta. E esta proposta deveria ser referendada, já que sabemos que apesar de o PT apenas ter assassinado nossa indústria e assaltado nossa classe média ainda não partiu para massacres de cidadão. Deveríamos lutar por algo concreto e exeqüível antes que se animem a tanto.
Vejamos Israel e suas leis quanto às armas. O povo em Israel tem o dever de resguardar a viabilidade do porte generalizado de armas. A qualquer momento pode encontrar um terrorista armado ou homem bomba pela frente. Não pode abrir mão do direito de se defender.
Quem visita Israel vê armas abertamente carregadas em público por pessoas comuns. O barista que serve seu café pode estar armado como também o cobrador de seu ônibus. Contudo as armas não são tão fáceis assim de adquirir ou de receber porte. Há um processo rigoroso de aprovação, mesmo a totalidade da população sendo de reservistas com armas de guerra em casa.
O processo de aprovação passa por triagens feitas por profissionais em linhas de tiro, exames médicos e avaliações por psicólogos e psiquiatras. Assinaturas de todos estes devem ser incluídas na pasta da pessoa que busca um porte de arma. Ainda assim, o porte é para uma certa arma.
Por outro lado a atitude incutida no cidadão é de respeito às armas. Os israelenses vêem os mesmos filmes violentos jogam os mesmo vídeo-jogos violentos que glorificam as armas, mas mesmo assim costumam ter responsabilidade no manuseio das armas. Desde a infância recebem uma mensagem. O direito a uma arma também corresponde ao privilégio de ter uma arma.
Quando qualquer brasileiro vai à delegacia de trânsito pedir uma carteira de habilitação lhe é exigido um curso (autoescola), um exame teórico e prático, um exame médico e até um simulacro de avaliação psicológica. Depois precisa retornar a cada poucos anos para renovar a carteira repetindo alguns dos exames. Mas essencialmente, salvo se encontrarem algo de errado tem o direito de receber habilitação que lhe permitirá manejar uma tonelada de metal e plástico extremamente mortífera.
Adicione-se a isto a exigibilidade de freqüentes retornos a uma escola de tiro para confirmar que a pessoa ainda sabe o que está fazendo e este é um bom procedimento para a concessão de portes de arma. Já estamos todos cadastrados com CPFs e Identidades donde o processo seria fácil de implantar. Apenas o ponto de partida deve ser de que, preenchidas condições estipuladas carregar uma arma e usar um carro são direitos de quem não for louco ou criminoso.
Que pessoas mais sábias do que eu elaborem essas idéias e criem propostas concretas.
Mas não entreguem as ruas aos bandidos. Não se sintam obrigados a esconder-se atrás de barras de aço em seus apartamentos e casas ou fiquem impotentes ante o ruído de um bandido arrombando a porta de sua garagem.
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